terça-feira, 30 de agosto de 2011

"CUIDADO - Ler pode tornar as pessoas, perigosamente, mais humanas!"



Vídeo sem fins comerciais que busca ajudar a criar uma vontade de ler nas pessoas. Espalhe essa idéia! Criado e produzido por Luciano Midlej, Filipe Bezerra e Marcos Diniz. Contatos (71) 8107-5009
Baseado no texto de Guiomar de Grammon.

Campanha de incentivo à leitura idealizada e produzida por: Deborah Toniolo, Marina Xavier, Julia Brasileiro, Igor Melo, Jader Félix, João Paulo Moura, Luciano Midlej, Marcos Diniz, Paulo Diniz, Filipe Bezerra. (Alunos do 2ºano - turma pp02/2003 - do curso de Publicidade e Propaganda da UNIFACS - Universidade Salvador).

domingo, 28 de agosto de 2011

Vídeo educativo sobre o CONSUMO INSUSTENTÁVEL – A História das Coisas







O CONSUMO INSUSTENTÁVEL - numa linguagem bem simples para entender como nosso modo de vida está aniquilando com o Planeta.
Original produzido nos Estados Unidos (The History of Stuff)
http://www.unichem.com.br/videos.php (versão em português)
http://www.storyofstuff.com/index.html (english version)

"Filme feito por estadunidenses para estadunidenses. Mas, devido à propagação do seu modo de vida, seus valores, sua cultura do consumo - sem entrar no mérito das responsabilidades, para não estender - , serve para todos os países sob sua influência - para não dizer sob seu controle mais ou menos ostensivo. 
Pelo fim da mentalidade colonizada. Pelo fim do comportamento-padrão. Fim à precedência da forma sobre o conteúdo. Consumir apenas o necessário - no mais, viver a vida e seus valores afetivos, emocionais, enfim, o ser em lugar do ter (sem percebermos, o ter se tornou a coisa mais importante da vida e a vida se tornou uma angústia só).
Vídeo para observar e absorver. Para refletir, decidir e praticar.
Bom proveito."


 




Canto de companheiro em tempo de cuidados

Contigo, companheiro que chegaste,
desconhecido irmão de minha vida,
reparto esta esmeralda que retive
em meu peito no instante fugitivo
mas infinito em que se acaba a infância,
porque a esmeralda não se acaba nunca.

Reparto, companheiro, porque chegas
a este caminho longo e luminoso
mas que também se faz áspero e duro,
onde as nossas origens se abraçaram
dissolvendo-se em paz as diferenças,
engendradas na vida pela força
feroz com que desune o mundo os homens
que feitos foram para cantar juntos
porque só juntos saberão chegar
para a festa de amor que se prepara.
Porque tudo é chegar, meu companheiro
desconhecido, meu irmão que plantas
o grão no escuro e nasce a claridão.

É chegar e seguir, os dois cantando,
os dois e a multidão num só caminho,
em direção ao sol que nos ensina
a ser mais cristalinos, parecidos
ao menino que fomos e que somos
de novo dentro do homem, desde que o homem
seja capaz de repartir seu canto
e um pedaço de sol bem luminoso
a esse desconhecido ser que chega
sem nada: traz apenas a esperança
de ver o amor de perto. E sem ter canto
no peito machucado, de repente
de coração contigo vai cantando,
e vai na vida, a vida desgraçada,
achando uma fé nova enquanto um gosto
de também repartir-lhe sobe na alma:
está no seu caminho e então reencontra
o menino que foi, quando a esmeralda
perdida no seu peito resplandece
de amor geral que se reparte e cresce.

Não sei se canto claro, companheiro.
Em tua vida vive o o povo inteiro:
antes jamais te vi, mas te sabia
perto de mim, quando aprendi na dor
da queimadura do noturno mundo,
que se alçava voraz contra a alegria
e entranhas devorava e em fome e febre
enrolava a vergonha das mulheres
e pela mão levava sob a lua,
de enferma claridade, as ambulantes
manchas de riso em cujo fundo a infância
era uma rosa sórdida já murcha.

O tempo é de cuidados, companheiro.
É tempo sobretudo de vigília.
O inimigo está solto e se disfarça,
mas como usa botinas fica fácil
distinguir-lhe o tacão grosso e lustroso
que pisa as forças claras da verdade
e esmaga os verdes que dão vida ao chão.
O tempo é de mentira. Não convém
deixar livre o menino da esmeralda.
Melhor é protegê-lo da violência
que amarra a liberdade em pleno vôo.
A sombra já desceu, e muitas fauces
famintas se escancaram farejando.
Cuidado, companheiro, esconde a rosa,
espanta a mariposa colorida,
é perigosa esta canção de amor.

Cada um no seu lugar, na sua vez,
não descuidar na espreita do inimigo,
que não dorme jamais e é cheio de olhos.
E derramar a luz, no instante certo,
sobre a garra soturna do seu rosto.
É uma espera que dói, mas o que vale
é ter o coração por cidadela,
acender uma tocha em cada metro
de terra conquistado e trabalhar
melhor, para que o chão floresça mais
e o trigo erga bem alto o seu pendão
para a festa de amor, larga e geral,
onde a fome afinal não vai dançar,
porque não comerão somente eleitos,
porque são todos os que comerão.
É por isso que estamos todos juntos:
a nossa força tem o sortilégio
da seiva torrencial da primavera,
e o nosso amor palpita como os ímpetos
das águas amazônicas profundas.

É cantar, companheiro, e repartir
o que é preciso ser do amor geral.
Ninguém será sozinho nunca mais,
nem na solidão, nem no poder.

Sempre contigo irei, e é quando canto
que te defendo, e deito em tua lâmpada
um azeite que dura a treva inteira
nesses tempos de cinza em que a vigília,
espada em flama erguida como a rosa,
só poderá cessar quando outra vez,
envergonhada, regressar a aurora,
que vai lavar de luz o chão amado,
e seremos de novo e simplesmente
meninos repartindo as esmeraldas.

Thiago de Mello


Mais sobre Thiago de Mello em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thiago_de_Mello

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Seguir em frente!


Custe o tempo que custar

Quantos obstáculos encontrar
Basta seguir em frente
Seguir em frente sempre

Com chuva ou sol
Alegre, triste ou contente
Seguir em frente
Seguir em frente sempre

Esta energia nos move
Esta força no comove, nos impulsiona, nos emociona
Nos transforma no melhor amigo de nós mesmos
Independente do que o mundo diz

Ou dos olhares que nos reprovam
Seguir em frente
Seguir em frente sempre

Acreditar que existe alguma justiça no mundo
Ainda que não a dos homens, mas sim a justiça divina...
Esta divina “DIVA” me alinha
E conversa comigo nas noites em que a vida

Esqueceu a rima...ou
Não escreveu certo o verso
Mas lá na frente virando a página
Percebo que estamos todos submersos
No mesmo livro, na mesma história
Temos a "totalidade" gravada na memória

Seguir em frente
Seguir em frente sempre!

Não tem como dar errado
Se até o errado é parte do certo...
E o longe pode virar perto...
É uma questão de posicionamento...
p o s i c i o n a a m e n t e

Seguir em frente!
Seguir em frente sempre!


Patrícia Carvalho Oliveira


Valeu, irmã CELESTE!!! Valeu, irmã, nossa "DIVA"!!! FORTALEZA!!!